Uma realidade engraçada é que depois dos 30 anos, começamos a relutar em fazer amizades. Tudo bem que tem o grupo do trabalho, cursos, colaboradores etc., mas são amizades impostas, que fogem a nossa escolha… É melhor ser colega do que passar por pedante.
Mas de nossa escolha, de coração, é difícil fazer novas amizades nessa idade. Prova disso é que vocês não largam daqueles amigos de infância derrotados, os que nunca cresceram, os neuróticos e por ai vai… É mais estressante criar uma amizade nova, do zero, que manter uma antiga, mesmo que não te traga nada de bom.
Chega ao cúmulo de quando nos conhecemos pessoas novas em nossos ambientes, o intresse logo se vai, e nem lembramos mais daquela pessoa depois de alguns meses.
E como aquele fora que nos damos:
“Sabe, você é uma ótima pessoa, uma grande amizade em potencial, mas não estou muito a fim agora.”
Era tão diferente na infância. Éramos menos seletivos, qualquer pessoa estava bom… Se fosse esquisita era melhor ainda, pois no fim nos divertíamos ainda mais. Uma coisa engraçada também era que adorávamos andar em grupos: 3, 5, 10 crianças… O que era importante para nós era só ter pelo menos um gosto em comum, como jogar bolinha de gude, para ser nosso melhor amigo….
Ou não, se as crianças fossem da rua de baixo, aí a “pancada comia”… 🙂