O Exorcista: 50 anos de terror

Uma análise profunda do impacto duradouro do clássico de terror de William Friedkin

THE EXORCIST, poster art, 1973.

Em 1973, o mundo do cinema foi abalado por um filme que desafiou as convenções do gênero de terror e deixou uma marca indelével na cultura popular. Esse filme era “O Exorcista”, dirigido por William Friedkin escrito por William Peter Blatty (O filme é baseado no romance homônimo de Blatty, que foi publicado em 1971). Agora, 50 anos depois, o filme continua a ser uma obra-prima do terror, com sua influência sentida em inúmeros filmes e séries de TV que se seguiram.

O Exorcista foi um grande sucesso de bilheteria e crítica. O filme foi indicado a dez Oscars e ganhou dois, incluindo Melhor Roteiro Adaptado. O filme também foi indicado a quatro Globos de Ouro e ganhou dois, incluindo Melhor Filme – Drama.

“O Exorcista” é mais do que apenas um filme de terror. É uma história de fé, dúvida e a luta eterna entre o bem e o mal. O filme segue a história de Regan (Linda Blair), uma menina de 12 anos que começa a apresentar comportamentos estranhos e aterrorizantes após se mudar para Georgetown com sua mãe, a atriz Chris (Ellen Burstyn). À medida que a condição de Regan piora, Chris busca a ajuda da ciência e, finalmente, da religião, na forma do Padre Damien Karras (Jason Miller), um homem que luta com sua própria fé.

O filme é conhecido por suas cenas chocantes e perturbadoras, mas também é uma obra de arte cinematográfica. A direção de Friedkin é meticulosa e a trilha sonora de Jack Nitzsche adiciona uma camada de tensão que permeia todo o filme. Além disso, as performances do elenco são excepcionais, com Burstyn e Blair recebendo elogios especiais por suas atuações convincentes.

Linda Blair como Regan MacNeil em “O Exorcista”

No entanto, “O Exorcista” é mais do que apenas um filme de terror. É uma exploração profunda da natureza humana e da luta interna entre a fé e a dúvida. O filme não se esquiva de questões difíceis sobre religião e moralidade, e é essa profundidade que o torna tão duradouro.

Apesar de ter quase 50 anos, “O Exorcista” ainda é considerado um dos melhores filmes de terror já feitos. Segundo Chris Cobb do Ottawa Citizen:

“A tensão é criada pela direção brilhante, edição apertada, hidráulica, maquiagem de Linda Blair e a voz do Príncipe das Trevas que arrepia a coluna e enche o corpo de arrepios. A atuação neste filme sombrio também é impecável […] Sua premissa essencial o torna ainda um dos filmes de terror mais modernos.”

Além disso, Ricardo Nate, crítico da Revista Collider observou que:

” O Exorcista, apesar de ter quase 50 anos, ainda se sustenta surpreendentemente bem. É um filme verdadeiramente perturbador; é a fusão perfeita da direção prestigiosa e meticulosa de William Friedkin, maquiagem detalhada, personagens críveis e, claro, a trilha sonora assustadora de Jack Nitzsche que captura perfeitamente o espírito do filme. É o suficiente para chamar a atenção até mesmo de fãs de não-terror, mesmo que isso resulte em horas de sono perdidas.”

No entanto, nem todas as críticas foram positivas. Algumas críticas recentes argumentam que o filme não envelheceu bem e que alguns de seus elementos são datados. Apesar dessas críticas, a influência de “O Exorcista” no gênero de terror é inegável.

Em conclusão, “O Exorcista” é um filme que ainda é lembrado e celebrado até hoje. Em 2010, o filme foi selecionado para preservação no Registro Nacional de Filmes da Biblioteca do Congresso dos Estados Unidos por ser “cultural, histórica ou esteticamente significativo”.

O filme é um marco no cinema de terror, com sua combinação de horror visceral e profundidade temática que o torna uma obra-prima duradoura que continua a assustar e encantar o público meio século após seu lançamento.

A Revisão

Filme O Exorcista (1973)

4.6 Pontuação

Em Georgetown, Washington, a atriz Chris MacNeil (Ellen Burstyn) se desespera ao presenciar a terrível transformação de sua filha Regan (Linda Blair) em um ser demoníaco. Após esgotarem todas as explicações médicas e científicas, Chris recorre à ajuda de dois padres, o cético Padre Karras (Jason Miller) e o experiente Padre Merrin (Max von Sydow), para realizar um exorcismo e livrar sua filha das garras do mal. Em uma batalha épica entre o bem e o mal, os padres enfrentam um demônio poderoso e implacável, utilizando rituais religiosos e confrontando forças sobrenaturais inimagináveis. O Exorcista, dirigido por William Friedkin e baseado no romance homônimo de William Peter Blatty, é um clássico do cinema de terror que explora temas como fé, possessão demoníaca e a luta entre o bem e o mal, tudo em meio a cenas horripilantes e efeitos especiais inovadores para a época.

Análise da avaliação

  • Narrativa:
  • Andamento (Fator enrolação):
  • Composição das cenas:
  • Experiência estética e imersão:
  • Diversão:
  • Minha nota:
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